Eu sou eu e vice-versa

sábado, 22 de julho de 2023

Filme - O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

Antes de tudo, uma observação primeira.
Eu usava esse blog quando era adolescente para guardar textos ou imagens que eu gostava. Quando eu era adolescente era início dos anos 2000. Hoje é meados de 2023. Estou a beira dos 33 anos. E quanta coisa ocorreu de lá para cá. Em todo caso, fico feliz e impressionada de algumas coisas (poucas) se manterem na internet e eu ter oportunidade de acessar o que já fui, o que já achei interessante e também criar uma oportunidade de registrar o que sou hoje, agora.

Escrever em blogs, fazer posts é como um refúgio da gente com a gente mesmo. É um momento que a gente para e se olha, como se fosse uma terapia. Em geral, as pessoas de 2023 se esqueceram da importância de se escrever. Escrever liberta, esvazia, alegra, imortaliza.

Antes de tudo, novamente, quero propor outra coisa para a existência desse blog.
Já tenho um que é meu, público, e lá vou tentar continuar (está parado) a publicar coisas de viagens, ao meu estilo, algo que pode ser público mesmo.
Tenho um outro por aqui, em que eu desejo colocar crônicas e poemas como já algum dia fiz.
Outro também por aqui que era como um diário mesmo, mas marcar o que me ocorreu e um dia se eu quiser relembrar eu ter a memória. Foi me útil em alguns momentos e pode-me ser útil num futuro. 
Por fim, tem esse aqui. Como ele era um local de registros, vou propor registrar aqui algumas vivências que tive. Não como a primeira que é pública (o mundo por pati), nem a terceira que é um diário, mas sim registros dos livros, filmes, peças que vi.

Primeiro para refletir sobre elas (quando há reflexão), segundo para eu ter um registro do que vi ou não vi, é inacreditável que eu olhe para alguns livros aqui em casa e eu não lembre se eu os li ou não (isso aconteceu hoje aqui limpando a minha estante) e terceiro, por fim, como forma de incentivo a introspecção, calma, escrita, reflexão, leitura e cultura. 

Depois de tudo, aqui vai meu primeiro registro:

FILME - O FABULOSO DESTINO DE AMÉLIE POULAIN
22/07/2023
Não foi a primeira vez que vi esse filme.
Porém, uma das minhas maiores e piores qualidades é ter uma memória ruim. Eu digo pior porque é bem ruim às vezes não lembrar da minha própria vida. E não é não lembrar em detalhes, é não lembrar se aconteceu, como aconteceu. Eu tenho essa dificuldade, tudo se apaga aqui, se limpa. Não sei dizer. No fim, eu sei que as essências, os conhecimentos agredados e a sabedoria em se viver ficam, mas não confio em minha memória. Por outro lado, eu digo melhor porque é uma bênção fazer tudo o que eu me proponho a fazer como se fosse a primeira vez. Eu sinto isso a cada momento que passa. No fim, eu sei que tudo que se vive é pela primeira vez (contexto, momento, tempo que não volta atrás, emoções, pessoas ao redor, tudo). Porém, por essa falta de memória, é como se tudo fosse extremamente novo, feliz.

Vi esse filme sem querer. Estava rodando os canais da televisão e do nada estava lá, começando. Que bom. Hoje existe algo na TV a cabo que não existia há pouco tempo que é um recurso que se pode apertar no controle para voltar pra trás. Fiz isso. Peguei o filme desde o seu princípio mesmo e o vi.

Amélie Poulain é um filme de sutilezas e sua essência gira em torno do detalhe, do que pequeno, de enxergar as peculiaridades da vida. Amélie foi uma menina privada de escola e vida social, foi uma menina que cresceu em ambiente familiar e viu sua mãe partir muito cedo. Amélia aprendeu então a enxergar e a se divertir com o que pra muitos é pouco. Uma caixinha de brinquedos que ela encontra escondida no banheiro na sua casa alugada é o estopim para ela buscar o seu dono de anos atrás. Depois dali, vê-se histórias de relações sociais em torno da Amélie se desenrolando.

Eu gosto deste filme e, inclusive, o veria de novo porque ele sempre me lembra da importância das pequenas coisas da vida, dos detalhes, dos pequenos prazeres. Ele é um filme também agradável de se ver. Não é um filme com grandes cenas de ações, tem cortes e cenas únicas, uma fotografia maravilhosa.

sábado, 2 de outubro de 2010

Introdução do Hino Nacional

Eu não sabia que na introdução do hino nacional tinha uma letra.
Vale a pena conferir esses vídeos:





Espera o Brasil que todos cumprais com o vosso dever
Eia! avante, brasileiros! Sempre avante
Gravai com buril nos pátrios anais o vosso poder
Eia! avante, brasileiros! Sempre avante

Servi o Brasil sem esmorecer, com ânimo audaz
Cumpri o dever na guerra e na paz
À sombra da lei, à brisa gentil
O lábaro erguei do belo Brasil
Eia sus*, oh sus!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Música - É preciso saber viver, Roberto/Erasmo Carlos



(Titãs)

Quem espera que a vida
Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou morrer na solidão
É preciso ter cuidado
Pra mais tarde não sofrer
É preciso saber viver
Toda pedra do caminho
Você pode retirar
Numa flor que tem espinhos
Você pode se arranhar
Se o bem e o mal existem
Você pode escolher
É preciso saber viver
É preciso saber viver
É preciso saber viver
É preciso saber viver
Saber viver, saber viver!

Música - A maçã, Raul Seixas



Se esse amor
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar...
Se eu te amo e tu me amas
Um amor a dois profana
O amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
Irá gostar de todas
Porque todas são iguais...

Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita tua beleza
Como podes ficar presa
Que nem santa num altar...
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade

Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade

Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...

Texto - Internacionalização do Mundo, C. Buarque



Em um debate numa Universidade americana, Cristóvam Buarque, ex-governador de Brasília, foi perguntado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. Quem perguntou disse que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Esta foi a resposta de Cristóvam Buarque:

"Como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se sob uma ética humanista, a amazônia deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar que esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Neste momento, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos Estados Unidos. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza especifica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.Se os Estados Unidos querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos Estados Unidos. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os candidatos a presidência dos Estados Unidos em defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de comer e de ir a escola. Internacionalizemos as crianças tratando todas elas como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro, ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, ou que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!"

Sobre o(a) autor(a):Ex-Ministro da Educação e ex-governador do Distrito Federal (PT). Criou o programa Bolsa-Escola. Escreveu 18 livros sobre temas de economia, educação, sociologia e história. Ex-reitor da Universidade de Brasília. Nasceu em Recife.Fonte: Programa Provocações da Tv Cultura.

Video - Coletânia Comerciais Sadia



Comerciais muito bons, veja a evolução ainda! :)

domingo, 3 de janeiro de 2010

Música - Comercial da Sadia



"É bom saber que alguém te ama de verdade
Bom saber que alguém te quer tão bem
A qualquer hora, de qualquer jeito
É bom saber que existe amor assim
É bom saber que alguém te ama de verdade
Bom saber que alguém te quer tão bem
Por toda a vida, dentro do peito
É bom saber que existe amor aqui."

Eu e minha irmã cantamos:
"É bom saber que alguém te ama de verdade
Bom saber que alguém te quer tão bem
Por toda a vida, de esperança
É bom saber que existe amor assim."