Eu não sabia que na introdução do hino nacional tinha uma letra. Vale a pena conferir esses vídeos:
Espera o Brasil que todos cumprais com o vosso dever Eia! avante, brasileiros! Sempre avante Gravai com buril nos pátrios anais o vosso poder Eia! avante, brasileiros! Sempre avante
Servi o Brasil sem esmorecer, com ânimo audaz Cumpri o dever na guerra e na paz À sombra da lei, à brisa gentil O lábaro erguei do belo Brasil Eia sus*, oh sus!
Quem espera que a vida Seja feita de ilusão Pode até ficar maluco Ou morrer na solidão É preciso ter cuidado Pra mais tarde não sofrer É preciso saber viver Toda pedra do caminho Você pode retirar Numa flor que tem espinhos Você pode se arranhar Se o bem e o mal existem Você pode escolher É preciso saber viver É preciso saber viver É preciso saber viver É preciso saber viver Saber viver, saber viver!
Se esse amor Ficar entre nós dois Vai ser tão pobre amor Vai se gastar... Se eu te amo e tu me amas Um amor a dois profana O amor de todos os mortais Porque quem gosta de maçã Irá gostar de todas Porque todas são iguais... Se eu te amo e tu me amas E outro vem quando tu chamas Como poderei te condenar Infinita tua beleza Como podes ficar presa Que nem santa num altar... Quando eu te escolhi Para morar junto de mim Eu quis ser tua alma Ter seu corpo, tudo enfim Mas compreendi Que além de dois existem mais... Amor só dura em liberdade O ciúme é só vaidade Sofro, mas eu vou te libertar O que é que eu quero Se eu te privo Do que eu mais venero Que é a beleza de deitar... Quando eu te escolhi Para morar junto de mim Eu quis ser tua alma Ter seu corpo, tudo enfim Mas compreendi Que além de dois existem mais... Amor só dura em liberdade O ciúme é só vaidade Sofro, mas eu vou te libertar O que é que eu quero Se eu te privo Do que eu mais venero Que é a beleza de deitar...
Em um debate numa Universidade americana, Cristóvam Buarque, ex-governador de Brasília, foi perguntado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. Quem perguntou disse que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Esta foi a resposta de Cristóvam Buarque:
"Como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se sob uma ética humanista, a amazônia deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar que esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Neste momento, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos Estados Unidos. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza especifica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.Se os Estados Unidos querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos Estados Unidos. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os candidatos a presidência dos Estados Unidos em defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de comer e de ir a escola. Internacionalizemos as crianças tratando todas elas como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro, ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, ou que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!"
Sobre o(a) autor(a):Ex-Ministro da Educação e ex-governador do Distrito Federal (PT). Criou o programa Bolsa-Escola. Escreveu 18 livros sobre temas de economia, educação, sociologia e história. Ex-reitor da Universidade de Brasília. Nasceu em Recife.Fonte: Programa Provocações da Tv Cultura.
"É bom saber que alguém te ama de verdade Bom saber que alguém te quer tão bem A qualquer hora, de qualquer jeito É bom saber que existe amor assim É bom saber que alguém te ama de verdade Bom saber que alguém te quer tão bem Por toda a vida, dentro do peito É bom saber que existe amor aqui."
Eu e minha irmã cantamos: "É bom saber que alguém te ama de verdade Bom saber que alguém te quer tão bem Por toda a vida, de esperança É bom saber que existe amor assim."
Dó - um dia, um lindo dia Ré - Quem anda para trás Mi - Pronome que não tem Fá - Que falta que nos faz Sol - É nosso astro rei Lá - Distante que nem sei Si - De sino e de sinal E afinal cheguei ao Dó!
Let's start at the very beginning (Vamos começar pelo o começo) A very good place to start (Um lugar muito bom para começar) When you read you begin with a-b-c (Quando você lê você começa com a-b-c) When you sing you begin with do-re-mi (Quando você canta você começa com dó-ré-mi) Do-re-mi, do-re-mi (Dó-ré-mi, dó-ré-mi) The first three notes just happen to be (As primeiras notas que aparecem) Do-re-mi, do-re-mi (Dó-ré-mi, dó-ré-mi) Do-re-mi-fa-so-la-ti (Dó-ré-mi-fá-sol-lá-si) Let's see if i can make it easy (Vamos ver se eu consigo facilitar) Doe, a deer, a female deer (Corça, um cervo, um cervo fêmea) Ray, a drop of golden sun (Raio, uma parte que cai do Sol dourado) Me, a name i call myself (Mim, o nome que eu chamo a mim mesmo) Far, a long, long way to run (Longe, um longo, longo caminho a percorrer) Sew, a needle pulling thread (Costura, uma agulha puxando uma linha) La, a note to follow sew (Lá, uma nota depois do sol) Tea, a drink with jam and bread (Chá, uma bebida com geleia e pão) That will bring us back to do (oh-oh-oh) (E isso nos traz de volta ao dó (ó-ó-ó)) Do-re-mi-fa-so-la-ti-do (Dó-ré-mi-fá-sol-lá-si-dó) So-do! (Sol-dó!) Now children, do-re-mi-fa-so and so on are only the tools we use to (Agora crianças, dó-ré-mi-fá-sol e assim por diante são apenas ferramentas que usamos para) Build a song. (Construir uma canção.) Once you have these notes in your heads, you can sing a million different tunes (Uma vez que vocês têm essas notas nas suas cabeças, vocês podem cantar um milhão de melodias diferentes) By mixing them up. like this: so do la fa mi do re (Por uma mistura delas. Assim: sol-dó-lá-fá-mi-dó-ré) Can you do that? (Podem fazer isso?) So do la fa mi do re (Sol-dó-lá-fá-mi-dó-ré) So do la ti do re do (Sol-dó-lá-si-dó-ré-dó) So do la ti do re do (Sol-dó-lá-si-dó-ré-dó) Now, put it all together: (Agora, coloquem tudo junto:) So do la fa mi do re, so do la ti do re do (Sol-dó-lá-fá-mi-dó-ré, sol-dó-lá-si-dó-ré-dó) Good! (Bom!) But it doesn't mean anything. (Mas isso não significa nada.) So we put in words. one word for every note. like this: (Então colocamos palavras. Uma palavra para cada nota. Assim:) When you know the notes to sing (Quando as notas você sabe para cantar) You can sing most anything (Você pode cantar qualquer coisa) Together! (Juntos!) When you know the notes to sing (Quando as notas você sabe para cantar) You can sing most anything (Você pode cantar qualquer coisa) Doe, a deer, a female deer (Corça, um cervo, um cervo fêmea) Ray, a drop of golden sun (Raio, uma parte que cai do Sol dourado) Me, a name i call myself (Mim, o nome que eu chamo a mim mesmo) Far, a long, long way to run (Longe, um longo, longo caminho a percorrer) Sew, a needle pulling thread (Costura, uma agulha puxando uma linha) La, a note to follow sew (Lá, uma nota depois do sol) Tea, a drink with jam and bread (Chá, uma bebida com geleia e pão) That will bring us back to do (E isso nos traz de volta ao dó) Do re mi fa so la ti do (Dó-ré-mi-fá-sol-lá-si-dó) Do ti la so fa mi re (Dó-si-lá-sol-fá-mi-ré) Do mi mi (Dó-mi-mi) Mi so so (Mi-sol-sol) Re fa fa (Ré-fá-fá) La ti ti (Lá-si-si) When you know the notes to sing (Quando as notas você sabe para cantar) You can sing most anything (Você pode cantar qualquer coisa) Doe, a deer, a female deer (Corça, um cervo, um cervo fêmea) Ray, a drop of golden sun (Raio, uma parte que cai do Sol dourado) Me, a name i call myself (Mim, o nome que eu chamo a mim mesmo) Far, a long, long way to run (Longe, um longo, longo caminho a percorrer) Sew, a needle pulling thread (Costura, uma agulha puxando uma linha) La, a note to follow sew (Lá, uma nota depois do sol) Tea, a drink with jam and bread (Chá, uma bebida com geleia e pão) That will bring us back to (E isso nos traz de volta ao) Do . . . so do (Dó... sol-dó) Re . . . la fa (Ré... lá-fá) Mi . . . mi do (Mi... mi-dó) Fa . . . re (Fá... ré) So . . . so do (Sol... sol-dó) La . . . la fa (Lá... lá-fá) Ti . . . la so fa mi re (Si... lá-sol-fá-mi-ré) Ti do - oh - oh ti do -- so do (Si-dó-ó-ó-si-dó... sol-dó)
Kiara: E então começar do princípio É sempre o melhor lugar Pra ler eu aprendo (A E I) Pra cantar eu aprendo DO RE MI (DO RE MI) Kiara: DO RE MI São 3 notinhas vamos seguir DO RE MI (DO RE MI) Kiara: DO RE MI FA SOL LA SI... Bom, eu vou facilitar as coisas.Prestem bastante atenção.
Refrão só Kiara: DO é pena de alguem RE eu ando para atrás MI assim eu chamo a mim FA de fato eu sou capaz SOL que brilha no verão LA é lá no cafundó SI indica condição e de novo vem o dó oh oh oh
(Refrão Crianças e Kiara)
(Refrão crianças e apartir do SOL só Kiara)
DO RE MI FA SOL LA SI DO (SOL DO)
Kiara: SOL DO LA FA MI DO RE agora vocês (SOL DO LA FA MI DO RE) SOL DO LA SI DO RE DO (SOL DO LA SI DO RE DO) agora a gente junta tudo
SOL DO LA FA MI DO RE SOL DO LA SI DO RE DO
criança:Mas isso não quer dizer nada Kiara:Então a gente coloca palavras. Uma sílaba para cada nota, assim: Quem as notas sabe sim Canta tudo até o fim (Quem as notas sabe sim Canta tudo até o fim) DO... é pena de alguem RE... eu ando para atrás MI... assim eu chamo a mim FA... de fato eu sou capaz SOL... que brilha no verão LA... é lá no cafundó SI indica condição e de novo vem o dó ... DO RE MI FA SOL LA SI DO DO SI LA SOL FA MI RE DO MI MI MI SOL SOL RE FA FA LA SI SI DO MI MI MI SOL SOL RE FA FA LA SI SI DO MI MI MI SOL SOL RE FA FA LA SI SI (6 vezes com a crianças cantando) ( Quem as notas sabe sim canta tudo) TODOS: Até o fim DO é pena de alguem RE eu ando para atrás MI assim eu chamo a mim FA de fato eu sou capaz SOL que brilha no verão(que brilha no verão) LA é lá no cafundó(é lá no cafundó) SI indica condição e de novo vem o SOL DO LA FA MI DO RE SOL DO LA FA SI (LA SOL)(SOL LA)SI DO(FA MI)... DO RE MI FA SOL LA SI DO SOL DO
O que poderia ser apenas um impressionante salto na evolução da tecnologia do cinema torna-se um espetáculo imperdível graças a uma história poderosa, um excelente roteiro e desempenhos expressos de maneiras inusitadas. Como "Titanic", o filme que o precede na filmografia de James Cameron," Avatar" é um prazer para todas as platéias, capaz de encantar tanto adultos estressados pela crise quanto crianças e adolescentes visualmente educados por video games.
Em "Avatar", terráqueos vão morar em Pandora, planeta habitado por uma raça humanóide.
Seus 150 minutos passam em alta velocidade, arrastando a platéia numa verdadeira viagem sensorial onde o 3D não é mais truque, mas uma parte integral da narrativa. "Avatar" não tem os habituais artifícios que os 3D vem usando desde sua primeira encarnação no século passado; em seu lugar está uma cinematografia digital de altíssimo nível, capaz de imergir o espectador completamente num mundo novo e envolvente, habitado por personagens reais, com os quais nos identificamos rapidamente, sem estranhar que muitos deles tenham três metros de altura e sejam azuis.
Uma grande parte do triunfo de "Avatar" é seu roteiro, que explora e resume vários temas constantes na obra de Cameron: o uso responsável da ciência, a força protetora das mulheres, a coragem como elemento de redenção.
Diálogos não são o forte de Cameron, e "Avatar" não é uma exceção - as falas (humanas, não as do dialeto na'avi que ocupam boa parte do filme) têm aquele tipo de clichê comum a quadrinhos e graphic novels. Mas estruturalmente, "Avatar" é perfeito, capaz de atrair o espectador imediatamente e mantê-lo na trama até o segundo final.
Invertendo um padrão comum na ficção científica, os humanos são os invasores em "Avatar". Repetindo a trajetória que a humanidade vem fazendo desde sempre, os terráqueos chegam ao planeta Pandora sedentos por seus recursos naturais e hostis a seus "selvagens" ocupantes, uma população hominídea que de três metros de altura e pele azulada, perfeitamentre integrada ao espetacular mas perigoso meio ambiente do planeta.
Um programa de "avatares" - seres criados a partir de DNA humano e pandorense - foi implantado por uma cientista, a Dra Grace (Sigourney Weaver) com o objetivo de estudar a natureza e a população do lugar (afinal, só os na'avi, a tribo local, consegue respirar a atmosfera do planeta). Rapidamente, contudo, os militares-de-aluguel que atuam como segurança da colônia humana corrompem o programa para outros fins. No meio do drama está Jake (Sam Worthington), um "condutor de avatar" que acaba adotado por uma na'avi, Neytiri (Zoe Saldana). Imerso na cultura de Pandora e vendo o planeta, literalmente, pelos olhos de um nativo, Jake tem uma verdadeira epifania existencial, o equivalente, em termos fantásticos, à trajetoria de Jack Crabb, personagem de Dustin Hoffman em "Pequeno Grande Homem", de Arthur Penn.
Ao final de uma década que explorou a tecnologia da imagem muitas vezes em detrimento da narrativa, "Avatar" une afinal os dois elementos no que só pode ser chamado de ótimo cinema.